Saúde Integral e Bem-estar

Saúde Mental nas Empresas: Quando Cuidar da Mente é Cuidar do Negócio

4 de junho de 2025

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De um lado, tenho clientes PF [Pessoa Física] que  fazem processos de psicoterapia e Life Coaching para conhecer, entender, curar e potencializar a si mesmos, com Autoconhecimento. Assim como os que fazem Mentoria de Liderança, aliam o processo de psicoterapia, coaching [life ou carreira] com a capacitação para a liderança humanizada.

Já, por outro lado, atendo clientes PJ [Pessoa Jurídica] donos de empresa, empreendedores, gestores, CEOs, lideranças em processos como Advisor, Consultoria e Mentoria para melhorarem a Cultura Organizacional, a Comunicação, fazem a Gestão de Negócios e Pessoas voltada para a Lucratividade Saudável com Produtividade Inteligente.

Estas 3 perguntas são recorrentes:

  1. Notou alguém ou você mesmo mais calado no trabalho?
  2. Percebeu que aquela pessoa sempre animada, agora vive com dor de cabeça e olhos fundos?
  3. Surpreendeu-se com pessoas sempre alinhadas, começaram a se descuidar da estética [pessoal, vestimenta]?

Essas pequenas observações emergem sinais que dizem muito. Foi-se o tempo que Saúde Mental não era pauta nas reuniões e processos.

Atualmente, ignorar a saúde mental nas empresas é como dirigir sem freio: uma hora, o impacto chega — e costuma ser forte, por vezes devastador.

A realidade em números (e eles berram!)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com 9,3% da população sofrendo de transtornos de ansiedade. A depressão atinge 5,8%, e a síndrome de burnout já afeta cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros.

Não são números frios — são pessoas adoecendo ao seu lado.

Gente com nome, crachá e uma história que muitas vezes grita por socorro em silêncio.

Por que isso acontece nas empresas?

Resposta é mais simples do que parece: pressão sem pausa, metas inalcançáveis, má liderança, ausência de reconhecimento, falta de escuta, competição injusta e ambientes tóxicos.

A fórmula antiga promovem os efeitos agora são mais visíveis — e custosos. Não só financeiramente, mas emocionalmente para toda a equipe e a alta perfomance geral.

Quais são os transtornos mentais mais comuns no trabalho?

Líder, como em tudo na minha vida e nos meus atendimentos: vamos aos detalhes cirúrgicos. Estes são os alguns dos vilões mais frequentes no ambiente corporativo:

  • Ansiedade: preocupação constante, taquicardia, suor excessivo, dificuldade de concentração, compulsão [jogos, cigarros, bebidas, sexo, comida, rede social, procedimento estético, drogas [do analgésico a todas as outras lícitas e ilícitas].
  • Depressão: falta de energia, sentimento de inutilidade, isolamento, insonia, sono exagerado, cansaço, procrastinação, excesso de necessidade de estar presente em todos os eventos e nas redes sociais. Nem sempre a pessoa com depressão é triste, quieta e calada. Muitas vezes, muitas mesmo, é aquela pessoa que possui comportamentos exibicionistas, perfeccionistas em público e redes sociais. Mas, ao chegar em casa, tira a armadura e o que se percebe são as feridas sangrando.
  • Burnout: esgotamento físico e mental ligado ao excesso de trabalho, à busca pela perfeição inatingível, competitividade patológica.
  • Estresse crônico: irritabilidade, insônia, queda de produtividade e de imunidade.
  • Cultura organizacional tóxica [englobando Assédio Institucionalizado, bullying, autoritarismo, humilhações e violações do respeito civil: ela corrói relações, normaliza abusos e destrói o clima organizacional.
  • Violência Psicológica Corporativa: que reune dois termos  de profunda relevância em saúde mental e compliance, sendo também uma forma direta de nomear o impacto emocional dos abusos invisíveis. Altamente perigosa, não deixa marcas visíveis, mas compromete profundamente a produtividade e o bem-estar de equipes inteiras.

Todos esses transtornos são sérios – se não forem identificados a tempo – podem evoluir para infração grave da Lei com consequências duras.

Como perceber que algo não vai bem nas sutilezas?

Líder, preste atenção em alguns sinais práticos, pequenos comportamentos que entregam grandes alertas.

  • Mudança no humor ou isolamento repentino.
  • Atrasos frequentes ou faltas não explicadas.
  • Queda no rendimento ou no foco.
  • Reclamações constantes de cansaço ou dores.
  • Comentários negativos sobre si mesmo ou o trabalho.

Você não precisa ser psicólogo para perceber. Só precisa ser um líder humanizado presente e atento. Se precisar de uma orientação profissional ou apoio psicológico, entre em contato comigo.

O que fazer na prática? (Dicas que funcionam)

Aqui entram as soluções — simples, mas poderosas — com base na Psicologia, Neurociência e PNL:

Psicologia Organizacional:

  • Crie espaços seguros de escuta (rodas de conversa, feedbacks individuais).
  • Incentive pausas reais (inclusive para respirar, sem culpa).
  • Implemente programas de apoio emocional (com psicólogos ou plataformas online).

Neurociência:

  • Luz natural e plantas no ambiente: estimulam o bem-estar pelo cérebro límbico.
  • Promova momentos de gratidão e reconhecimento: liberam dopamina, o “hormônio da motivação”.
  • Evite reuniões longas sem pausas: o cérebro só mantém foco por cerca de 50 minutos.

PNL:

  • Reestruture pensamentos negativos em positivos com linguagem construtiva: Troque o “Você sempre erra” por “Você está aprendendo e pode melhorar”.
  • Use âncoras positivas: músicas, frases ou objetos que conectem a mente a emoções boas.
  • Aposte em comunicação clara e não violenta: evitando ruídos e conflitos que adoecem a equipe.

Quer um ambiente mais saudável? Comece por você: Seja exemplo.

Quando a liderança cuida da própria saúde mental, abre caminho para que a equipe também cuide.

É sobre normalizar o autocuidado, a pausa, o não saber e até o pedir ajuda. Não é fraqueza — é inteligência emocional. E empresas com inteligência emocional são mais lucrativas, humanas e sustentáveis.

Saúde mental é parte do negócio. E precisa estar no plano de A a Z.

Líder, não espere um afastamento ou uma crise para agir.

A saúde mental precisa sair das planilhas e ganhar espaço nas reuniões, nos corredores, nos cafés, tornando-se rotina, contexto na realidade corporativa. Só assim as empresas se tornam, de fato, humanas — e bem-sucedidas.

Insight final: quer transformar sua equipe de dentro pra fora?

Comece fazendo perguntas simples: “Como você está de verdade?” e escute com atenção. A mudança começa na escuta.

LIDERE — Juntos até o TOPO.

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